sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Falando em pornografia...

Enquanto procurava fontes e imagens para meu post anterior me deparei com este texto interessante sobre pornografia. Vo postar na base do Ctrl C Ctrl V.

PORNOGRAFIA

Na Pérsia eu vi que a poesia é feita para ser musicada & cantada – por uma razão simples – porque funciona.
Uma combinação perfeita de imagem & melodia coloca o público num hal (algo entre um estado de espírito emocional/estético & um transe de supraconsciência), explosões de choro, impulsos de dança – uma mensurável resposta física à arte. Para nós, a ligação entre poesia & corpo morreu junto com a época dos bardos – lemos sob influência de um gás anestesiante cartesiano.
No norte de Índia, mesmo a recitação não-musical provoca barulho & movimento, todo bom verso é aplaudido, “Bravo!” com elegantes movimentos de mãos, & rúpias são lançadas – enquanto nós ouvimos poesia como um daqueles cérebros de ficção científica em um vidro – na melhor das hipóteses, um sorriso amarelo ou uma careta, vestígios dos rituais símios – o resto do corpo longe, em algum outro planeta.
No Oriente, às vezes os poetas são presos – uma espécie de elogio, já que sugere que o autor fez algo tão real quanto um roubo, em estupro ou uma revolução. Aqui, os poetas podem publicar qualquer coisa que quiserem – o que em si mesmo é uma espécie de punição, uma prisão em paredes, sem eco, sem existência palpável – reino de sombras do mundo impresso, ou do pensamento abstrato – um mundo sem risco ou eros.
A poesia está morta novamente - & mesmo que a múmia do seu cadáver possua ainda algumas de suas propriedades medicinais, a auto-ressureição não é uma delas.
Se os legisladores se recusam a considerar poemas como crimes, então alguém precisa cometer os crimes que funcionem como poesia, ou textos que possuam a ressonância do terrorismo. Reconectar a poesia ao corpo a qualquer preço. Não crimes contra o corpo, mas contra Idéias (& Idéias-dentro-das-coisas) que sejam letais & asfixiantes. Não libertinagem estúpida, mas crimes exemplares, estéticos, crimes por amor.
Na Inglaterra, alguns livros pornográficos ainda estão banidos. A pornográfica produz um efeito físico mensurável em seus leitores. Como propaganda, ela às vezes muda vidas por revelar desejos secretos.

Nossa cultura gera a maior parte de sua pornografia motivada pelo ódio ao corpo – mas, como em certas obras orientais, a arte erótica em si mesma cria um veículo elevado para o aprimoramento do ser/consciência/glória. Um espécie de pornô tântrico ocidental poderia ajudar a galvanizar os cadáveres, fazê-los brilhar com uma pitada de glamour do crime.
Os Estados Unidos oferecem liberdade de expressão porque todas as palavras são consideradas igualmente insípidas. Apenas as imagens contam – os censores amam cenas de morte & mutilação, mas horrorizam-se diante de uma criança se masturbando – para eles, aparentemente, isso é uma invasão de seu fundamento existencial, sua identificação com o Império & seus gestos mais sutis.
Sem dúvida, nem mesmo o pornô mais poético faria o cadáver sem rosto reviver, dançar & cantar (como o pássaro do Caos chinês) – mas... imagine o roteiro de uma filme de três minutos ambientados numa ilha mítica povoada por crianças fugitivas que moram nas ruínas de antigos castelos ou em cabanas-totens & ninhos construídos com detritos – uma mistura de animação, efeitos especiais, computação gráfica & vídeo – editado de forma compacta, como um comercial de fast-food...
... mas insólito & nu, penas & ossos, tendas abotoadas com cristais, cachorros negros, sangue de pombos – vislumbres de membros cor de âmbar enrolados em lençóis – rostos, cobertos por máscaras cheias de estrelas, beijando dobras macias de pele – piratas andróginos, faces abandonadas de colombinas dormindo em altas flores brancas – piadas sujas de se mijar de tanto rir, lagartos de estimação lambendo leite derramado – pessoas nuas dançando break – banheiras vitorianas com patos de borracha & pintos cor-de-rosa – Alice viajando no pó...
... punk reggae atonal para gamelão, sintetizadores, saxofones & baterias – boogies elétricos cantados por um etéreo coro de crianças – antológicas canções anarquistas, um misto de Hafiz20 & Pancho Villa, Li Po21 & Bakunin, kabir22 & Tzara – chame-o de “CHAOS – The Rock Video”.
Não... provavelmente é só um sonho. Muito caro para produzir &, além disso, quem o assistiria? Não as crianças a quem ele gostaria de seduzir. A TV pirata é uma fantasia fútil; o rock, outra mera mercadoria – esqueça o gesamtkunstwerk23 malandro, então. Inunde um playground com obscenos folhetos inflamatórios – propaganda pornô, excêntricos manuscritos clandestinos para libertar o Desejo dos seus grilhões.

A Historia da Pornografia


"Pornografia é a representação, por quaisquer meios, de cenas ou objetos obscenos[carece de fontes?] destinados a serem apresentados a um público e também expor práticas sexuais diversas, com o intuito de despertar desejo sexual no observador. O termo deriva do grego πόρνη (pórne), "prostituta", γραφή (grafé), representação." De acordo com a Wikipédia.

Todos ja assistiram, quem diz não ter assistido, ou que não assiste, simplesmente esta mentindo. As garotas dizem que é nojento e portanto não gostam,Mentira!

Mulheres curtem pornô sim, grande parte gosta até de fazer filmes caseiros. Histórias onde a mocinha encontra um completo estranho e transa com ele viram até a fantasia sexual de muitas telespectadoras pornográficas.

A coisa é mais antiga do que a maioria pensa, lembro-me de quando fiz uma viagem até a Italia, em Pompeia. Essa cidade é antiga pra caralho. Foi destruida pelo vulcão Vesúvio em 79 D.C. Então, la vi imagens de satiros deflorando mocinhas por ai, mulheres tendo relações com centauros e orgias onde muitos se comiam até assar as dobrinhas.

Mas em fim, a coisa continuou existindo por anos e anos, as primeiras repressões vieram com o advento do cristianismo. No início da Idade Média, por volta do século 6, clérigos católicos listaram a luxúria entre os pecados capitais. Na opinião deles, entregar-se aos prazeres carnais afastava o cristão da redenção espiritual. Aos tarados, sobrou apenas a opção de ouvir os "contadores de história", como eram conhecidos os andarilhos que faziam aparições em tabernas narrando histórias picantes sobre mulheres insaciáveis, defloramento de virgens e orgias.

A tolerância foi diminuindo até que, em 1231, a criação da Inquisição fez sumir da vista de todos a nudez e o sexo. A partir dali, homens e mulheres deveriam ser retratados com túnicas largas e longas. Nem mesmo o menino Jesus podia ser retratado do jeito que veio ao mundo. E os que narravam estripulias sexuais podiam ser condenados à fogueira ou ao exílio.

Foi o que aconteceu com um dos mais criativos autores da Idade Média. O florentino Giovanni Boccaccio, que escreveu o lendário Decameron entre 1349 e 1351, tornou-se uma espécie de Galileu da pornografia, um digníssimo mártir da carne.

Só por volta do século 15, já no Renascimento, é que os artistas aproveitariam o afrouxamento do poder católico para deixar escapar uns pelados nas telas. Foi o que fez Sandro Botticcelli na pintura O Nascimento de Vênus, quadro clássico da época, que exibe no centro uma mulher nua e voluptuosa.

A tolerância renascentista não durou muito tempo e a censura voltou a operar com força durante a Reforma, no século 16, que tratou de reacender o lado carola do velho continente. Entraram em cena, então, autores "subversivos" que questionavam o moralismo religioso. Na França, em meados do século 18, surgiram os primeiros libertinos, artistas e intelectuais pró-liberdade sexual que se reuniam em organizações secretas como a Sociedade para a Promoção do Vício, Clube do Fogo do Inferno ou Ordem Hermafrodita, onde promoviam leituras ou encenações de livros eróticos que culminavam em orgias. Os franceses tinham à disposição mais de cem desses clubes, alguns com até 400 integrantes entre homens e mulheres.


Por fim a pornografia continuou, predominou e dominou a mente dos homens. No seculo XX durante a Revolução Digital ela se tornou mais popular ainda, quanquer um tem acesso a qualquer tipo de material erótico & pornográfico. Ou seja, não existe o " alienado pornográfico". Hoje a maior industria de filmes do mundo é a de filmes pornográficos. No google a maioria das pesquisas esta, de uma forma ou de outra, relacionada a sexo e/ou pornografia.

Eu citaria aqui bons sites pornográficos mas creio que TODOS os leitores ja sabem onde ir.

Frase Discordiana do Dia

"Quem gosta, gosta, quem não gosta, curte".

Glândula Pineal

É o órgão pelo qual Éris se comunica com os discordianos, segundo o Principia Discordia É de acordo com o Senso Comum localizado no centro do cérebro, e não serve para nada. Isso só prova como eles estão errados por nunca tentarem usa-la.

Como Usar Sua Pineal

Sente-se em um quarto que é apropriadamente preparado para induzir estados de transe; algum aparelho que produza um som continuo, como um radio sem nenhuma estação por exemplo. Use um mantra baseado em haiku, tal como:

Om nama rama yama mama

Se você tem problemas em ativar sua pineal, tente o apêndice que funciona quase tão bem.

Nota: O Fnords não é responsável pela ocorrência de apêndices rompidos ao usar este método.

Antonio Carlos Ferreira de Sena diz saber como ativar a sua glândula pineal, é atravéz do Raciocinio Racional.

Mais um Jogo Discordiano

A proposito,você perdeu o JOGO.

1000 Cartas Brancas


1000 Cartas Brancas é um jogo de cartas, cujo objetivo é criar as cartas enquanto você está jogando. A versão original foi criada por Nathan McQuillan de Madison, Wisconsin. A mais recente versão do jogo foi criada no final de 2001 por Riff Conner.

Para jogar, você vai precisar de:

De 3 a 6 jogadores.

Uma caneta para cada um deles, preferencialmente preta. Prefira canetas esferográficas, em que a tinta não passa pro outro lado do papel.

Muitas... Cartas brancas. Você vai precisar de 40, 60 ou 90, dependendo de quantos jogadores você tiver ou se você já jogou antes. É bom também ter algumas extras à mão.

Se você já jogou antes, vai precisar da pilha de cartas que sobrou do seu último jogo.

Pré-Jogo


Primeiramente, é preciso preparar o baralho. Se você tem 3 ou 4 jogadores, coloque uma pilha de 20 cartas brancas no meio da mesa (se você tem 5 ou 6 jogadores, use 30). Se você já tiver jogado antes, adicione 20 (ou 30) cartas já prontas aleatórias da pilha do seu jogo anterior nesta pilha (se você não tiver jogado, coloque mais 20 ou 30 brancas).

Passe algumas cartas brancas aos jogadores. Se você tem 3 ou 5 jogadores, todo mundo ganha seis cartas; se são 4 ou 6, todos ganham 5. Todos vão tirar um tempo pra transformar suas cartas brancas em cartas de verdade (isso será explicado mais tarde). Quando todos tiverem terminado, junte as cartas, adicionando-as à pilha no centro da mesa. Agora você tem uma pilha de ou 60 ou 90 cartas, dependendo do número de jogadores (Na verdade, se você está jogando a 3, você só tem 58 cartas no deck. Se você tem algum transtorno obsessivo compulsivo, adicione mais duas brancas).

Embaralhe as cartas (não se preocupe em embaralhá-las de um modo técnico - elas são muito moles. Apenas espalhe-as na mesa e coloque-as de volta até que estejam bem misturadas). Dê cinco cartas a cada jogador. Comece o jogo.

Jogando


O jogo começa com o jogador à esquerda de quem deu as cartas, e geralmente segue no sentido horário. Na sua vez, você deve pegar a carta do topo da pilha (assumindo que ainda haja cartas na pilha), e então jogar uma carta da sua mão. Você pode fazer a carta surtir efeito sobre si mesmo, ou sobre outro jogador, ou no centro da mesa (caso em que ela afeta todos os jogadores, incluindo a si mesmo). Se a carta tem algum valor pontual ou algum outro tipo de efeito durável, ele fica na frente do jogador em que "foi jogada" (ou no meio da mesa) até que ela seja de alguma forma tornada nula, descartada, removida por outro carta. Se não, ela é simplesmente colocada na pilha de descarte.

Se você tem uma carta branca na sua mão, use a caneta pra transformá-la em uma carta "jogável" a qualquer momento. É melhor fazer isso enquanto os outros jogam, pra que o jogo não fiquei preso por muito tempo.

Se você não consegue jogar uma carta (se você não tem cartas brancas e nenhuma das cartas na sua mão podem ser jogadas na situação em questão), então tire uma outra carta da pilha e passe o turno. Se você não puder fazer isso porque não há cartas na pilha, então o jogo acabou. Qualquer um com cartas ainda nas mãos podem mostrar as cartas antes de descartá-las, e então o vencedor é determinado.

Vitória


Some o valor dos pontos das cartas na sua frente, e adicione os pontos das cartas jogadas no centro da mesa. Essa é a sua pontuação (e sim, pode ser um número negativo). O jogador com a maior pontuação vence.

A vitória, contudo, não é realmente importante no jogo. O jogo todo é bem arbitrário e aleatório. Na verdade, é quase impossível vencer intencionalmente. É claro que você poderia criar uma carta que tem como efeito "+1 milhão de pontos" e jogar em si mesmo, mas não vai demorar muito pra que um jogador crie uma carta que te force a comê-la. Jogo agressivo simplesmente não funciona bem. O real objetivo do jogo é desenhar figuras idiotas e se divertir.

Se por alguma razão ganhar for realmente importante pra você, tente isso: depois que o Epílogo ter terminado, olhe a pilha de cartas. Se houver mais das suas cartas ali do que de outros, então você realmente venceu.

Epílogo

Depois que o jogo acabar, você vai ter uma grande pilha de cartas. Da próxima vez que for jogar, você vai usar uma seleção aleatória de cartas, então naturalmente vai querer selecionar um pouco o que você tem agora para que apenas as melhores cartas sejam reutilizadas. É pra isso que serve a fase de epílogo.

Pegue todas as cartas do jogo que você acabou de terminar, assim como as cartas anteriores que não foram usadas, e espalhe-as pela mesa, pra cima. Então decida quão grande é a pilha de cartas que você quer manter. Se esse é apenas seu primeiro ou segundo jogo, comece com 30. Se você já jogou várias vezes, vá pra 60, e assim que você tiver jogado muitos jogos e tiver excelentes cartas, você pode avançar a uma pilha de 90 cartas. Divida esse número pelo número de jogadores e você tem o resultado que chamaremos de "X". Então por exemplo, se você quer manter uma pilha de 60 cartas, e há cinco jogadores na mesa, X é 12.

Cada jogador então examina a coleção de cartas e seleciona suas X favoritas. Você tem agora uma pilha consistindo das melhores cartas que os jogadores fizeram até então. O que fazer com as cartas que não foram escolhidas fica a cargo dos jogadores.




Anatomia da Carta

As cartas possuem três partes fundamentais. São elas:

Título. O nome da carta.

Desenho. Não é necessário ter habilidade artística; Se você consegue fazer bonecos de palito, está ótimo. Se você jogar bastante, descobrirá que sua habilidade artística está melhorando. Ou pelo menos sua habilidade pra desenhar, de qualquer forma.

Descrição. Uma descrição do que a carta faz. Pode ser um valor de pontos, algum tipo de instrução, ambos, ou nenhum.

Pontos normalmente vão de 100 a 1000, incrementando de 100 em 100, e podem ser positivos ou negativos. As instruções podem ser qualquer coisa: Instruções simples de jogo (perca uma rodada, pegue mais uma carta, etc), instruções diferentes (dance como uma galinha pegando fogo) ou coisas completamente bizarras como "coma esta carta".

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Terrorismo poético


Dançar de forma bizarra durante a noite inteira nos caixas eletrônicos dos bancos. Apresentações pirotécnicas não autorizadas. Land-art, peças de argila que sugerem estranhos artefatos alienígenas espalhados em parques estaduais. Arrombe apartamentos, mas, em vez de roubar, deixe objetos Poético-Terroristas. Seqüestre alguém & o faça feliz.

Escolha alguém ao acaso & o convença de que é herdeiro de uma enorme, inútil & impressionante fortuna -- digamos, 5 mil quilômetros quadrados na Antártida, um velho elefante de circo, um orfanato em Bombaim ou uma coleção de manuscritos de alquimia. Mais tarde, essa pessoa perceberá que por alguns momentos acreditou em algo extraordinário & talvez se sinta motivada a procurar um modo mais interessante de existência.

Coloque placas de bronze comemorativas nos lugares (públicos ou privados) onde você teve uma revelação ou viveu uma experiência sexual particularmente inesquecível etc.

Fique nu para simbolizar algo.

Organize uma greve em sua escola ou trabalho em protesto por eles não satisfazerem a sua necessidade de indolência & beleza espiritual.

A arte do grafite emprestou alguma graça aos horríveis vagões de metrô & sóbrios monumentos públicos -- a arte-TP também pode ser criada para lugares públicos: poemas rabiscados nos lavabos dos tribunais, pequenos fetiches abandonados em parques & restaurantes, arte-xerox sob o limpador de pára-brisas de carros estacionados, slogans escritos com letras gigantes nas paredes de playgrounds, cartas anônimas enviadas a destinatários previamente eleitos ou escolhidos ao acaso (fraude postal), transmissões de rádio piratas, cimento fresco...

A reação do público ou o choque estético produzido pelo Terrorismo Poético tem de ser uma emoção pelo menos tão forte quanto o terror -- profunda repugnância, tesão sexual, temor supersticioso, súbitas revelações intuitivas, angústia dadaísta -- não importa se o TP é dirigido a apenas uma ou várias pessoas, se é “assinado” ou anônimo: se não mudar a vida de alguém (além da do artista), ele falhou.

TP é um ato num Teatro da Crueldade sem palco, sem fileiras de poltronas, sem ingressos ou paredes. Para que funcione, o TP deve afastar-se da forma categórica de todas as estruturas tradicionais para o consumo da arte (galerias, publicações, mídia). Mesmo as táticas da guerrilha Situacionista do teatro de rua talvez já tenham se tornado conhecidas & previsíveis demais.

Uma primorosa sedução praticada não apenas em busca da satisfação mútua, mas também como um ato consciente de uma vida deliberadamente bela -- talvez isso seja o TP em seu mais alto grau. Os Terroristas-Poéticos comportam-se como um trapaceiro totalmente confiante cujo objetivo não é dinheiro, mas TRANSFORMAÇÃO.

Não faça TP para outros artistas, faça-o para aquelas pessoas que não perceberão (pelo menos não imediatamente) que aquilo que você fez é arte. Evite categorias artísticas reconhecíveis, evite politicagem, não argumente, não seja sentimental. Seja brutal, assuma riscos, vandalize apenas o que deve ser destruído, faça algo de que as crianças se lembrarão por toda a vida -- mas não seja espontâneo a menos que a musa do TP tenha se apossado de você.

Vista-se de forma intencional. Deixe um nome falso. Torne-se uma lenda. O melhor TP é contra a lei, mas não seja pego. Arte como crime; crime como arte.

Aula de Historia


Bom, vai ser escrito aqui, um pouco, sobre a criação do Discordianismo.

(linguagem de Cara-Cinza mode; ON)

O Princípio da Discórdia

O Discordianismo é uma religião freak criada nos EUA, no início dos anos 60. É um
aglomerado de nonsense de mitologia grega, religiões orientais e anarquismo,
onde "todo homem, toda mulher e toda criança são um Papa". O Conluio Joshua Norton,
que deu o chute no pau do barraco que inaugurou o Discordianismo e que depois inspiraria outros e outros concluios , se definia como "somos uma tribo de filósofos, teólogos, magos, cientistas, anarquistas, artistas, palhaços e maníacos similares que estão intrigados com ÉRIS, DEUSA DA CONFUSÃO, e com Seus Atos".

Você aprenderá mais e entenderá menos sobre os discordianos se ler seu livro sagrado, o Principia Discordia. O nome completo do livro é "Principia Discordia (ou Como Encontrei A Deusa e o Que Fiz a Ela Quando A Encontrei), Onde Se Explica Absolutamente Tudo Que Vale a Pena Saber Sobre Absolutamente Qualquer Coisa", e foi escrito pelos profetas Malaclypse, o Mais Jovem e Omar Khayyam Ravenhurst. Por trás destes simpáticos heterônimos estão Greg Hill e Kerry Thornley, dois vagabundos pós-beatniks e pré-hippies que disseram ter escrito o Principia após serem contactados por Éris, a deusa grega da discórdia. Para quem não lembra, Éris foi a causadora da guerra de Tróia, quando forçou uma disputa para decidir quem era a mais bela de todas as deusas. O pomo da discórdia, feito de ouro e com a inscrição "kallisti" ('para a mais bela') é um dos símbolos do Discordianismo. Este evento é chamado pelos Discordianos de "A Esnobada Original".


O Principia começou de leve, mimeografado e distribuído em escolas e universidades, e em poucos anos tinha virado um verdadeiro culto. Existem milhões de histórias esdrúxulas conectadas com o Principia, a maioria cheia de nuances paranóides. Só para dar uma noção, Kerry Thornley foi companheiro de quarto de Lee Harvey Oswald (ele mesmo, o homem que supostamente matou o presidente Kennedy), e algumas das primeiras cópias do Principia foram tiradas no escritório de Jim Garrison (o advogado que defendia a tese conspiratória para o assassinato de JFK). Os membros mais antigos da religião até hoje juram de pés juntos que a saudação dos hippies é um plágio do cumprimento discordiano: dois dedos para cima, três para baixo...

Depois do lançamento da trilogia "Illuminatus!", de Robert Anton Wilson e Bob Shea, a religião explodiu no meio underground dos EUA e da Europa, arrebatando milhares de adeptos auto-proclamados. Hoje em dia existem alguns herdeiros criativos da religião discordiana (Como a Igreja dos Subgênius e o Culto da Extinção Voluntária), além de RPGs ("Illuminati", "INWO"), um provedor ( http://www.io.com), vários websites, um grupo de Usenet (alt.discordia) e mil outras paradas...

Mas é isso aí. Para quem é chegado em nonsense e excentricidades, O Principia Discordia é um livro essencial. Dá pra encontrar versões txt na web e a tradução para o português pode ser baixada em diversos sites, basta pesquisar com o google. Mas legal mesmo é ler a versão impressa traduzida e baseada no original, cheia de colagens meio Monty Python e com uma diagramação podre de fuleira. É hilária, insuperável e baratésima .

Ah, quase esqueci de falar sobre o 5.

O pomo da discórdia é uma maçã. Corte uma maçã ao meio. Está vendo a estrelinha de cinco pontas? São três pontas para cima e duas para baixo. Isso dá 5.

O povo discordiano tem listas intermináveis de coincidências imbecis (ou não) com esse número maldito, que de acordo com eles prova "A Lei dos Cinco" (leia o Principia para entender a farofa). O negócio é muito divertido e vicia horrores. Eu mesmo já descobri uma porrada de ocorrências bizarras do número. É uma prática religiosa adoravel, experimentem.

Leia o Principia Discordia. Download aqui

O Bom Manual do Monge Discordiano

Primeiro
Salve Éris, aqueles que vão te saúdam.
Casa caiu pra gente, não reze, mudam.
Esse texto não é em poesia, como escutam.

Ele é em prosa muito bem prosada. Este é o primeiro mandamento. Não faça da poesia prosa, nem da prosa poesia, mas mantenha o ritmo.

Segundo
Esse texto é falso. Nada aqui funciona de verdade. Ainda assim ele é verdadeiro!

Este é o segundo mandamento. Não confie em peixe que não nada, nem em água que não molha.

Terceiro
Não leia o Principia Discordia. Se você já leu, desleia: de trás para a frente.

Este é o terceiro mandamento. O que é verdadeiro em Éris, é verdadeiro no mundo. O que é falso em Éris é verdadeiro no mundo. O que a gente não sabe a gente não bebe.

Quarto
Vá a um hoje. Leve uma garota.

Este é o quarto mandamento. Quando você é o penúltimo, seja o último. Leve um vinho. Ou você quer um vendaval?

Cinco
Toneladas de linho. Seja um Bom Monge, mantenha suas carroças com boa manutenção. Você não vai querer carregar $0.23 dólares & uma 7 Belo sozinho. Então mantenha este texto com o título em negrito, mesmo partes suas, não esqueça das iniciais maiúsculas, com excessão do do. Isto não é uma piada.

Este é o quinto mandamento. Não há quinto mandamento.

Infelizmente o resto do texto foi destruído em uma guerra qualquer

Iluminação

Primeiro de tudo, tuto, da play...


Agora coma seus Cookies ao som de Yello - OHHH YEAH!!!

Aviso


Quem quer que tenha roubado a pornografia do Irmão Reverendo Magoun por favor, devolva.

UM DOS PAPAS ESCREVEU UM LIVRO ERÓTICO


Antes de ser o Papa Pius II, Aeneas Sylvius Piccolomini era poeta, estudante, diplomata, e rakehell. E um autor. Na realidade, ele escreveu um best-seller. As pessoas da Europa do século XV não se cansavam de sua novela latina "Historia de duobus amantibus". Um artigo em uma publicação escolar de literatura reivindica que "Historia" "era sem dúvida um das histórias mais lidas em todo o Renascimento". A edição de Oxford dá uma resenha do enredo: "A gandiosa história conta sobre o amor ilícito de Euralius, alto-oficial da corte do Imperador Sigismund [alemão], e Lucres, uma senhora casada de Siena [Itália]".

Provavelmente foi escrito em 1444, mas a primeira impressão conhecida é da Antuérpia, em 1488. Na virada do século, tinham sido publicadas 37 edições. Por volta de 1553, o livreto apareceu em inglês sobre o maravilhoso e antiqüado título "A agradável história da nobilíssima e bela senhora Lucres, da nobreza em Tuskane, e de seu amante Eurialus, muito agradável e deleitável ao seu leitor".



Apesar do óbvio interesse histórico desse arcáico pornô do Vaticano, ele nunca foi traduzido para linguagem contemporânea. (As passagens citadas abaixo marcam a primeira vez que o livro apareceu em inglês moderno). Os anos de 1400 sendo o que foram, a ação é bem "doméstica" para padrões de hoje. Em um certo ponto, Euralius escala uma parede para estar com Lucres: "Quando ela viu seu amante, ela o apertou em seus braços. Deram abraços e beijos, e à toda vela eles seguiram as suas luxúrias e cansaram Vênus, agora com Ceres, e agora com Bacchus se refrescaram". Livremente traduzido, que a últimaparte significa que eles transaram, então comeram, então beberam vinho.

Sua Santidade descreve a próxima vez eles se engancharam:

"Assim, falando um com o outro, eles foram para o quarto, onde tiveram uma noite tal nós jugamos que os amantes Páris e Helena tiveram depois que ele a levou, e foi tão prazeiroso que eles acharam que Marte e Vênus nunca tinham experimentado tal prazer..."


"Sua boca, e agora seus olhos, e agora suas bochechas ele beijou. Baixando suas roupas, ele viu tal beleza como ele nunca tinha visto antes. "Eu acredito que eu achei mais", disse Euralius, "do que Acteon viu de Diana quando ela se banhou na fonte. O que é mais agradável ou mais justo que estes membros?... Ó, pescoço justo e peitos agradáveis, são vocês que eu toco? É você que eu tenho? Você está em minhas mãos? Ó, membros roliços, ó, doce corpo, eu o tenho em meus braços?... Ó, beijos agradáveis, ó, queridos abraços, ó, doces mordidas, nenhum homem vivo é mais feliz que eu sou, ou mais abençoado"... Ele cansou, e ela cansou, e quando eles terminam, eles não estavam cansados. Assim como Atenas, que se levantou do chão mais forte, após a batalha eles eram cobiçavam mais guerra."


"Mas Euralius não é só um cachorro tarado. Ele encera filosófia sobre o amor para a esposa-doprimo Lucres."

"Você sabe que o homem é propenso a amor. Se é virtude ou vício, reina em todos lugares. Não há coração de carne que não sentiu as picadas de amor algum dia. Você sabe que nem o sábio Salomão nem o forte Sansão escaparam desta paixão. Além disso, a natureza de um coração aceso e um amor tolo é essa: mais é permitido, mais ele queima, e nada pode curar mais rápido que obter seu amor. Houveram muitos, tanto no nosso tempo quanto nos de nossos anciões, cujo amor tolo foi a causa de morte cruel. E muitos que, depois de sexo e juras de amor, deixaram de queimar. Nada é melhor que quando o amor gruda em seus ossos, que cedem ante a chama, para esses que se esforçam freqüentemente contra a tempestade da destruição, enquanto esses que
dirigem com a fuga de tempestade."

Além sexo e sabedoria, a história também contém muito humor, como quando o marido de Lucres pede emprestado um cavalo de Euralius:

"Ele diz a ele,'Se você saltar em meu cavalo, eu farei a mesma coisa a sua esposa'.

Papas não escrevem mais livros assim!

Vamos la

Este Blog é melhor entendido quando se esta comendo cookies



Ingredientes

4 xícaras de farinha de trigo
1 colher de chá de fermento em pó
1 colher de chá de sal
1 e 1/2 xícara de chá de manteiga s/ sal derretida (aprox. 275 grs. )
2 xícaras de açúcar mascavo escuro
1 xícara de açúcar branco
2 colheres de sopa de essência de baunilha
2 ovos inteiros
2 gemas
2 xícaras de chocolate ao leite picado em quadradinhos(aprox. 2 barras de 180 grs) (não use gotas, elas são duras)
1/2 xícara de aveia em flocos grossos

Modo de Preparo

1.Reserve alguns pedacinhos de chocolate picado e da aveia, para enfeitar o cookie antes de assar.

2.Em uma tigela grande, coloque os açúcares, os ovos inteiros, as duas gemas e a baunilha.

3.Misture bem.

4.Derreta a manteiga e acrescente na mistura de açúcar e ovos.

5.Mexa bem, até ficar homogêneo.

6.Peneire sobre a mistura a farinha juntamente com o sal e o fermento.

7.Junte a aveia e o chocolate picado.

8.Misture, tampe e leve à geladeira por no mínimo 3 horas, pois a massa deve ficar bem dura. Não guarde a massa mais do que 1 dia na geladeira, pode estragar.

9.Depois de bem dura, unte 2 formas grandes com manteiga e farinha, faça bolas de 4 a 5 cm de diâmetro e dê uma leve pressionada nela, para fica mais num formato de disco, não de bola.

10.Deixe um espaço de 2 dedos de distância um cookies do outro.

11.Coloque 2 a 3 quadradinhos de chocolate em cima e salpique com os flocos de aveia pra decorar.

12.Rende de 28 a 32 cookies grandes.

13.Asse em forno pré aquecido 190 graus por 12-13 minutos apenas. A bagaça vai ta fervendo, não seja idiota de tocar neles.

E ai?
Por fora ele fica levemente crocante e dentro macio e com chocolate derretido. E pelamor de Éris, não morde o cookies até ele ficar literalmente morno, o chocolate vai estar borbulhando enquanto o cookie estiver quente, você vai se foder se morder (vai por mim).

Depois pegue os cookies e leia o Fnords.




E quase todo resto é imaginação

Frase Discordiana do Dia

Não, você não está entendendo, percebe?, você não está entendendo..

Vozes da Sabedoria #1


Cretino...
Você adora dar tiro
Eu odeio gente assim
Você é imaturo
Você é um..cocó
E eu vou matar você
Com louco eu não negocio, eu mato.
Você é uma doença e eu sou a cura.

Fnords Health


Peguei no http://testosterona.blog.br/