sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Mais um Jogo Discordiano

A proposito,você perdeu o JOGO.

1000 Cartas Brancas


1000 Cartas Brancas é um jogo de cartas, cujo objetivo é criar as cartas enquanto você está jogando. A versão original foi criada por Nathan McQuillan de Madison, Wisconsin. A mais recente versão do jogo foi criada no final de 2001 por Riff Conner.

Para jogar, você vai precisar de:

De 3 a 6 jogadores.

Uma caneta para cada um deles, preferencialmente preta. Prefira canetas esferográficas, em que a tinta não passa pro outro lado do papel.

Muitas... Cartas brancas. Você vai precisar de 40, 60 ou 90, dependendo de quantos jogadores você tiver ou se você já jogou antes. É bom também ter algumas extras à mão.

Se você já jogou antes, vai precisar da pilha de cartas que sobrou do seu último jogo.

Pré-Jogo


Primeiramente, é preciso preparar o baralho. Se você tem 3 ou 4 jogadores, coloque uma pilha de 20 cartas brancas no meio da mesa (se você tem 5 ou 6 jogadores, use 30). Se você já tiver jogado antes, adicione 20 (ou 30) cartas já prontas aleatórias da pilha do seu jogo anterior nesta pilha (se você não tiver jogado, coloque mais 20 ou 30 brancas).

Passe algumas cartas brancas aos jogadores. Se você tem 3 ou 5 jogadores, todo mundo ganha seis cartas; se são 4 ou 6, todos ganham 5. Todos vão tirar um tempo pra transformar suas cartas brancas em cartas de verdade (isso será explicado mais tarde). Quando todos tiverem terminado, junte as cartas, adicionando-as à pilha no centro da mesa. Agora você tem uma pilha de ou 60 ou 90 cartas, dependendo do número de jogadores (Na verdade, se você está jogando a 3, você só tem 58 cartas no deck. Se você tem algum transtorno obsessivo compulsivo, adicione mais duas brancas).

Embaralhe as cartas (não se preocupe em embaralhá-las de um modo técnico - elas são muito moles. Apenas espalhe-as na mesa e coloque-as de volta até que estejam bem misturadas). Dê cinco cartas a cada jogador. Comece o jogo.

Jogando


O jogo começa com o jogador à esquerda de quem deu as cartas, e geralmente segue no sentido horário. Na sua vez, você deve pegar a carta do topo da pilha (assumindo que ainda haja cartas na pilha), e então jogar uma carta da sua mão. Você pode fazer a carta surtir efeito sobre si mesmo, ou sobre outro jogador, ou no centro da mesa (caso em que ela afeta todos os jogadores, incluindo a si mesmo). Se a carta tem algum valor pontual ou algum outro tipo de efeito durável, ele fica na frente do jogador em que "foi jogada" (ou no meio da mesa) até que ela seja de alguma forma tornada nula, descartada, removida por outro carta. Se não, ela é simplesmente colocada na pilha de descarte.

Se você tem uma carta branca na sua mão, use a caneta pra transformá-la em uma carta "jogável" a qualquer momento. É melhor fazer isso enquanto os outros jogam, pra que o jogo não fiquei preso por muito tempo.

Se você não consegue jogar uma carta (se você não tem cartas brancas e nenhuma das cartas na sua mão podem ser jogadas na situação em questão), então tire uma outra carta da pilha e passe o turno. Se você não puder fazer isso porque não há cartas na pilha, então o jogo acabou. Qualquer um com cartas ainda nas mãos podem mostrar as cartas antes de descartá-las, e então o vencedor é determinado.

Vitória


Some o valor dos pontos das cartas na sua frente, e adicione os pontos das cartas jogadas no centro da mesa. Essa é a sua pontuação (e sim, pode ser um número negativo). O jogador com a maior pontuação vence.

A vitória, contudo, não é realmente importante no jogo. O jogo todo é bem arbitrário e aleatório. Na verdade, é quase impossível vencer intencionalmente. É claro que você poderia criar uma carta que tem como efeito "+1 milhão de pontos" e jogar em si mesmo, mas não vai demorar muito pra que um jogador crie uma carta que te force a comê-la. Jogo agressivo simplesmente não funciona bem. O real objetivo do jogo é desenhar figuras idiotas e se divertir.

Se por alguma razão ganhar for realmente importante pra você, tente isso: depois que o Epílogo ter terminado, olhe a pilha de cartas. Se houver mais das suas cartas ali do que de outros, então você realmente venceu.

Epílogo

Depois que o jogo acabar, você vai ter uma grande pilha de cartas. Da próxima vez que for jogar, você vai usar uma seleção aleatória de cartas, então naturalmente vai querer selecionar um pouco o que você tem agora para que apenas as melhores cartas sejam reutilizadas. É pra isso que serve a fase de epílogo.

Pegue todas as cartas do jogo que você acabou de terminar, assim como as cartas anteriores que não foram usadas, e espalhe-as pela mesa, pra cima. Então decida quão grande é a pilha de cartas que você quer manter. Se esse é apenas seu primeiro ou segundo jogo, comece com 30. Se você já jogou várias vezes, vá pra 60, e assim que você tiver jogado muitos jogos e tiver excelentes cartas, você pode avançar a uma pilha de 90 cartas. Divida esse número pelo número de jogadores e você tem o resultado que chamaremos de "X". Então por exemplo, se você quer manter uma pilha de 60 cartas, e há cinco jogadores na mesa, X é 12.

Cada jogador então examina a coleção de cartas e seleciona suas X favoritas. Você tem agora uma pilha consistindo das melhores cartas que os jogadores fizeram até então. O que fazer com as cartas que não foram escolhidas fica a cargo dos jogadores.




Anatomia da Carta

As cartas possuem três partes fundamentais. São elas:

Título. O nome da carta.

Desenho. Não é necessário ter habilidade artística; Se você consegue fazer bonecos de palito, está ótimo. Se você jogar bastante, descobrirá que sua habilidade artística está melhorando. Ou pelo menos sua habilidade pra desenhar, de qualquer forma.

Descrição. Uma descrição do que a carta faz. Pode ser um valor de pontos, algum tipo de instrução, ambos, ou nenhum.

Pontos normalmente vão de 100 a 1000, incrementando de 100 em 100, e podem ser positivos ou negativos. As instruções podem ser qualquer coisa: Instruções simples de jogo (perca uma rodada, pegue mais uma carta, etc), instruções diferentes (dance como uma galinha pegando fogo) ou coisas completamente bizarras como "coma esta carta".

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