perguntar, mas não perguntava por preguiça.
Fnords: Como emoções se transformam em sentimentos?
Sentimentos: Por seleção natural. Eles evoluem quando sobrevivem.
FN: Há outro caminho?
S: Sim. Engenharia genética da brava. O negócio fica tão artifical que parece uma ilusão. Muitas vezes o experimento morre cedo; se morre tarde, vai se arrastanto dolorosamente pelos seus últimos dias.
FN: Eu tenho um sentimento, mas não sei bem o que ele é… Como dá pra saber?
S: Não dá. Por via das dúvidas, não dê.
FN: Oh, não dá mesmo?
S: Não. Não é possível estar certo nem mesmo sobre sua existência
FN: Ele é controlável?
S: Sempre é.
FN: Verdade?
S: Claro.
FN: Mesmo?
S: Pode confiar, pô.
FN: Emoções e sentimentos devem ser a meta da existência?
S: Humm… Não. A palavra “devem” não soa bem.
FN: Mas nesse caso a sua negativa soa como um “não devem”.
S: Que Seja!
FN: Como é possivel provar um sentimento ou emoção?
S: Não é possível, eu já disse. Não há prova conclusiva.
DB: Mas então como eu posso saber o que os outros sentem?
S: Não pode. Aí é que está. Hipótese: a vida é uma experiência “de si” e “para si”, usando esses termos idiotas que vão te dar uma idéia pomposa do que eu quero dizer. Você quer uma prova de amor? Esqueça. O que você pode fazer é provar o seu próprio amor - para si mesmo - fazendo-o resistir a intempéries, dificuldades, etc. Isso não significa falta de expressão, você ainda vai agir influenciado pelas emoções e sentimentos de qualquer jeito. Mas que não existe prova conclusiva, ah, isso não existe.
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